BOAS NOTÍCIAS
Fé, Esperança e Caridade!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Renúncia do Papa
SURPRESA... APERTO NO CORAÇÃO... REFLEXÃO...
ORAÇÃO...
São
esses sentimentos e ações que afetaram os católicos na segunda-feira, 11 de
Fevereiro de 2013, por ocasião da notícia de renúncia do Santo Padre, o Papa
Bento XVI.
Seu
pontificado foi marcado pela doçura e pelo diálogo!
Homem
de grandeza inigualável!
Injustiçado
pela mídia sensacionalista!
Mas
os verdadeiros católicos jamais se deixaram levar por essas manchetes sem
compromisso com a verdade.
O
primeiro sentimento é não aceitar que o Santo Padre deixe o Ministério Petrino.
Mas, devemos ter a esperança e a confiança que Deus sustenta sua Igreja na
História! Estamos tristes e, ao
mesmo tempo, em oração por toda a Igreja e pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI.
O
Espírito Santo não nos deixará desamparados!
Ao
Querido Papa Bento XVI, nossa eterna gratidão!
VEM,
ESPÍRITO SANTO, VEM... VEM ILUMINAR!
A RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI
Com
grande surpresa e comoção, o mundo recebeu, em 11 de Fevereiro de 2013, a
notícia sobre a renúncia do Papa Bento XVI, a partir de 28 de Fevereiro deste
ano.
O
Papa, chamado pela mídia de “conservador”,
teve uma atitude altamente revolucionária, testemunhando que o Ministério
Petrino não está fundado no poder, mas é um Serviço para toda a Igreja. Num
grande gesto de humildade, legado que deixa para História, Bento XVI reconheceu
suas limitações físicas para conduzir a Barca de Pedro, principalmente num
contexto desafiador para o anúncio do Evangelho.
Porém,
em alguns veículos de comunicação não faltaram explicações e teorias
conspiratórias para tamanho gesto. Muitos erros de informação a respeito do
Santo Padre e do Estado do Vaticano foram divulgados, numa ânsia
sensacionalista, sem compromisso com a verdade.
Mesmo
assim, a Igreja de Cristo, que é Una, Santa, Católica e Apostólica, supera
essas contradições e abraça o exemplo do Papa, com tristeza e esperança,
reafirmando sua fé em Cristo Jesus, Nosso Pastor Supremo.
Deste
modo, Bento XVI marca profundamente a História da Igreja! Joseph Ratzinger sempre buscou defender a dignidade da Fé cristã,
jamais deixou-se conduzir pelo modismo ou pelo relativismo, sempre esteve
atento às inquietações da Humanidade, exortando-nos à fidelidade ao amor de
Deus, como abordou na sua primeira encíclica Deus caritas est (Deus é Amor), em 2005.
Com
o Santo Padre, mesmo quando os ventos forem contrários, renovaremos nossa fé,
esperança e caridade, confiantes no Divino Espírito Santo que governa a Santa
Igreja pela História. Não seremos perturbados pelas notícias e análises
midiáticas, mas, pela oração, nesse tempo de Quaresma, continuaremos firmes no
seguimento do Senhor.
Supliquemos
à Virgem Santíssima, Mãe Imaculada, que interceda por nós, junto com seu Esposo
São José! Rezemos sempre pelo Papa Bento XVI, agradecendo pela sua vida e pelo
seu grande exemplo! Que o futuro Papa nos encontre firmes na Fé!
Louvado
seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Carlos
Augusto Urbano Junior
Professor de
História e Filosofia
18 de
Fevereiro de 2013
Marcadores:
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Renúncia
BREVE BIOGRAFIA DO PAPA BENTO XVI
O
Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI,
nasceu em Marktl am Inn, diocese de
Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi batizado no
mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de
agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições econômicas. A sua mãe era
filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara
como cozinheira em vários hotéis.
Passou
a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da
fronteira com a Áustria, a trinta quilómetros de Salisburgo. Foi neste ambiente,
por ele próprio definido “mozarteano”,
que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.
O
período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família
prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o
regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja
Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração
da Santa Missa.
Precisamente
nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo;
fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro
testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à
Igreja.
Nos
últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares antiaéreos.
Recebeu
a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.
De
1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como “perito”;
viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colônia.
Em
25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising.
A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Paulo VI criou-o Cardeal,
do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no
Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.
Em
1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João
Paulo I. No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que
elegeu João Paulo II.
João
Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da
Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de
Novembro de 1981.
Foi
Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica,
a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o
novo Catecismo.
Em
19 de Abril de 2005, foi eleito o 265º Sucessor de São Pedro, aos 78 Anos e
três dias, após o Pontificado do Beato João Paulo II, o Grande.
FONTE:
http://www.vatican.va
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